domingo, 30 de agosto de 2015

//Exposições: CCBB Brasília (CRU & Utopia Lírica)

Sábado, dia 22 de agosto de 2015, em visita ao CCBB Brasília, tive a oportunidade de estar em contato com duas exposições. Na primeira, CRU - Comida, Transformação e Arte, o ponto de partida é o alimento, comida, que se transforma em arte nas mais diferentes formas: esculturas, instalações, fotografias, entre outras formas de expressão artística. É do nosso desejo pelo alimento que surge as obras expostas.

Entre as diversas obras, as que mais atiçaram o meu apetite foram:

A Chuva de Laranjas, do francês Michael Blazy. Com dois materiais - laranja e cola quente, uma obra bonita, singela, simples e gostosa para se caminhar entre.


E mexendo no imaginário coletivo, Sonja Alhäuser, personificou o moleque do nosso delicioso pé-de-moleque e o transformou em uma grande escultura de amendoim e isomalte, na obra Coma, Sr Tom. Me deixa muito feliz, como os dois artistas mencionados até agora, conseguiram com elementos básicos, resultados tão criativos e atraentes.


A obra Mycotectura, de Philip Ross, é um grande exemplo de como a biotecnologia e arte podem estar juntas. O tijolo - elemento principal da obra, foi criado a partir do fungo Ganoderma lucidum. E o mais fantástico, o tijolo apresentar uma dualidade de força e leveza que impressiona. De acordo com o relato, o tijolo é mais resistente que outros tradicionais e tão leve que ele boia na água. Tecnologia + Comida + Arte.


Por fim, a Série Boris, do brasileiro Ayrson Heráclito, que não apenas reúne comida e arte, mas também faz uma maravilhosa e linda referência aos orixás das religiões de matrizes africanas e a cultura do candomblé por meio de fotografias de uma beleza ímpar.


Com certeza, uma exposição que vale a pena ser visitada. E claro, não poderia deixar de citar as incríveis fotografias de Vicente de Mello retratando minha querida cidade na exposição Brasília Utopia Lírica. Com imagens em preto e branco, Vicente captura, por meio de ângulos inusitados diversos monumentos, retratando a exclusiva arquitetura e a linha urbanística de Brasília, tudo por meio de uma câmera Rolleiflex.




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//Photo Of The Week: Cores de Vidro II

Cores de Vidro II, Foto por Chris, The Red
Foto por Chris, The Red, em 17 de agosto de 2015, Brasília, DF, Brasil
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terça-feira, 25 de agosto de 2015

//IESB: Introdução ao Design (Trabalho Prático Nº 02)

Disciplina: Introdução ao Design
Trabalho Prático n.02


Objetivo: Criar um cartaz utilizando os recursos visuais que caracterizam o estilo Construtivismo Russo. 
Tema: Brasília Patrimônio da Humanidade
Formato: A4 vertical

Sobre o Construtivismo Russo

O Construtivismo Russo foi um movimento estético-político iniciado na Rússia a partir de 1919, como parte do contexto dos movimentos de vanguarda no país, de forte influência na arquitetura e na arte ocidental. Ele negava uma "arte pura" e procurava abolir a ideia de que a arte é um elemento especial da criação humana, separada do mundo cotidiano. A arte, inspirada pelas novas conquistas do novo Estado Operário, deveria se inspirar nas novas perspectivas abertas pelas técnicas e materiais modernos servindo a objetivos sociais e a construção de um mundo socialista. O termo arte construtivista foi introduzido pela primeira vez por Malevich para descrever o trabalho de Rodchenko em 1917.

O construtivismo como movimento ativo durou até 1934, tanto na União Soviética como na República de Weimar, as suas proposições inovadoras influenciam fortemente toda a arte moderna. A partir do Congresso dos Escritores de 1934, a única forma de arte admitida na URSS seria o Realismo socialista e todas as outras tendências artísticas durante o Stalinismo seriam consideradas formalistas.

Caracterizou-se, de forma bastante genérica, pela utilização constante de elementos geométricos, cores primárias, fotomontagem e a tipografia sem serifa. O Construtivismo teve influência profunda na arte moderna e no design moderno e está inserido no contexto das vanguardas estéticas europeias do início do Século XX. (São considerados manifestações influenciadas pelo Construtivismo o De Stijl, a Bauhaus, o Suprematismo, assim como grande parte da vanguarda russa).

Do ponto de vista das artes plásticas, usando uma acepção mais ampla da palavra, toda a arte abstrata geométrica do período (décadas de 1920, 30 e 40) pode ser grosseiramente chamada de construtivista (o que inclui as experiências artísticas na Bauhaus, o Neoplasticismo e outros movimentos similares). No teatro, um de seus principais nomes foi o diretor teatral Meierhold, no cinema o grande nome foi Eisenstein, com suas teorias sobre a montagem cinematográfica. Um grande poeta, considerado construtivista, foi o russo Nicolai Asseiev, tendo Vladimir Maiakovski sofrido grande influência desta tendência.

SAIBA MAIS
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Para o construtivismo, a pintura e a escultura são pensadas como construções - e não como representações -, guardando proximidade com a arquitetura em termos de materiais, procedimentos e objetivos. O termo construtivismo liga-se diretamente ao movimento de vanguarda russa e a um artigo do crítico N. Punin, de 1913, sobre os relevos tridimensionais de Vladimir Evgrafovic Tatlin (1885 - 1953). A consideração das especificidades do construtivismo russo não deve apagar os elos com outros movimentos de caráter construtivo na arte, que ocorrem no primeiro decênio do século XX, por exemplo, o grupo de artistas expressionistas reunidos em torno de Wasilli Kandinsky (1866 - 1914) no Der Blaue Reiter [O Cavaleiro Azul], em 1911, na Alemanha; o De Stijl [O Estilo], criado em 1917, que agrupa Piet Mondrian (1872 - 1944), Theo van Doesburg (1883 - 1931) e outros artistas holandeses ao redor das pesquisas abstratas; e o suprematismo, fundado em 1915 por Kazimir Malevich (1878 - 1935), também na Rússia. Isso sem esquecer os pressupostos construtivos que se fazem presentes, de diferentes modos, no cubismo, no dadaísmo e no futurismo italiano.

A ideologia revolucionária e libertária que impregna as vanguardas em geral, adquire feições concretas na Rússia, diante da revolução de 1917. A nova sociedade projetada no contexto revolucionário mobiliza os artistas em torno de uma arte nova, que se coloca a serviço da revolução e de produções concretas para a vida do povo. Afinal, a produção artística deveria ser funcional e informativa. Realizações dessa proposta podem ser encontradas nos projetos de Aleksandr Aleksandrovic Vesnin (1883 - 1959) para o Palácio do Trabalho e para o jornal Pravda e, sobretudo, noMonumento à Terceira Internacional, de Tatlin, exposto em 1920, mas nunca executado - seria erguido no centro de Moscou. De ferro e vidro, a gigantesca espiral giraria sobre si mesma, concebida para ser também uma antena de transmissão radiofônica, é descrita pelo artista como "união de formas puramente plásticas (pintura, escultura e arquitetura) para um propósito utilitário".

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Sobre o Trabalho

Um aspecto das obras do construtivismo russo é o caráter político, questionador. Assim, busquei fazer uma distinção entre Brasília, a cidade patrimônio e os políticos que aqui trabalham, principalmente, no Congresso Nacional.

Para apresentar este conceito, utilizei os elementos básicos do movimento artístico: formas geométricas, cores sólidas (vermelho, amarelo, preto e branco), fotomontagem e fonte não serifada (Kremlin).

As fotos utilizadas fazem parte do meu banco de imagens pessoal, que foram desaturadas e aplicadas um efeito de "Add Noise" para dar um aspecto mais antigo e característico da época.




Processo

O Pôster
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//Video: Snake de Acid Washed

Ótimo uso das formas geométricas no contexto musical.


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domingo, 23 de agosto de 2015

//Photo Of The Week: Cores de Vidro I

Cores de Vidro I, Photo by Chris, The Red
Foto por Chris, The Red, em 17 de agosto de 2015, Brasília, DF, Brasil
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quinta-feira, 20 de agosto de 2015

//Fotos: Um Ipê no Cerrado

Foto por Chris, The Red, em 16 de agosto de 2015, Brasília, DF, Brasil
Clique na imagem para ampliar


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terça-feira, 18 de agosto de 2015

//IESB: Introdução ao Design (Trabalho Prático Nº 01)

Não comentei ainda aqui no blog anterior, mas este semestre, iniciei uma segunda graduação em Design Gráfico. Então, daqui em diante, algumas postagens serão referentes aos trabalhos que desenvolverei para o curso. Para começar:

Disciplina: Introdução ao Design
Trabalho Prático n.01
Objetivo: Criar um cartaz utilizando os recursos visuais que caracterizam o estilo Art Nouveau.
Tema: O Cerrado de Brasília
Formato: A4 vertical

Sobre Art Nouveau

Estilo artístico que se desenvolve entre 1890 e a Primeira Guerra Mundial (1914-1918) na Europa e nos Estados Unidos, espalhando-se para o resto do mundo, e que interessa mais de perto às Artes Aplicadas: arquitetura, artes decorativas, design, artes gráficas, mobiliário e outras. O termo tem origem na galeria parisiense L'Art Nouveau, aberta em 1895 pelo comerciante de arte e colecionador Siegfried Bing. O projeto de redecoração da casa de Bing por arquitetos e designers modernos é apresentado na Exposição Universal de Paris de 1900, Art Nouveau Bing, conferindo visibilidade e reconhecimento internacional ao movimento. A designação modern style, amplamente utilizada na França, reflete as raízes inglesas do novo estilo ornamental. O movimento social e estético inglês Arts and Crafts, liderado por William Morris (1834-1896), está nas origens do art nouveau ao atenuar as fronteiras entre belas-artes e artesanato pela valorização dos ofícios e trabalhos manuais, e pela recuperação do ideal de produção coletiva, segundo o modelo das guildas medievais. O art nouveau dialoga mais decididamente com a produção industrial em série. Os novos materiais do mundo moderno são amplamente utilizados (o ferro, o vidro e o cimento), assim como são valorizadas a lógica e a racionalidade das ciências e da engenharia. Nesse sentido, o estilo acompanha de perto os rastros da industrialização e o fortalecimento da burguesia.

O art nouveau se insere no coração da sociedade moderna, reagindo ao historicismo da Arte Acadêmica do século XIX e ao sentimentalismo e expressões líricas dos românticos, e visa adaptar-se à vida cotidiana, às mudanças sociais e ao ritmo acelerado da vida moderna. Mas sua adesão à lógica industrial e à sociedade de massas se dá pela subversão de certos princípios básicos à produção em série, que tende aos materiais industrializáveis e ao acabamento menos sofisticado. A "arte nova" revaloriza a beleza, colocando-a ao alcance de todos, pela articulação estreita entre arte e indústria.

A fonte de inspiração primeira dos artistas é a natureza, as linhas sinuosas e assimétricas das flores e animais. O movimento da linha assume o primeiro plano dos trabalhos, ditando os contornos das formas e o sentido da construção.


Sobre o Trabalho

Para a construção deste trabalho, busquei nos maravilhosos ipês de Brasília, o elemento principal para a minha composição. A partir de uma foto clicada por mim de um Ipê ao lado da Caixa Cultural, desenhei os primeiros traços do pôster, utilizando o Adobe Illustrator. Com todos os traços criados, comecei a aplicação da cores, utilizando o padrão cromático indicado no livro Design Retrô - 100 anos de design gráfico, de Jonathan Raimes e Lakshmi Bhaskaran, página 24. 

Para a parte textual, utilizei um poema encontrado na internet, no site Brasília Poética, de Luciano Brasil. Utilizando para o título, a fonte Rivanna com algumas adaptações feitas por mim e para a o texto, a fonte Trinigan.

Photo by Chris, The Red. Brasília-DF



Processo

Traços do Pôster

O Pôster
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//Video: Arte Refletida



Photos by Chris, The Red, Brasília - DF, 17 de agosto de 2015.


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domingo, 16 de agosto de 2015

//Photo Of The Week: Uma Flor Para Madonna

Da dureza de um mundo de homens,
de um botão, ela cresceu.
Floresceu.
Da dureza, ela mostrou ser forte.
Virou beleza, arte, liberdade.
Transformou(-se).
Tornou-se música e letra.
Lutou(a).
Ela veio.
Ela fez.
Conquistou.
Para você, uma flor.

Uma Flor Para Madonna, Photo by Chris, The Red
Foto por Chris, The Red, em 16 de agosto de 2015, Brasília, DF, Brasil

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domingo, 9 de agosto de 2015

//Photo Of The Week: Pega Vareta

Foto por Chris, The Red, em 08 de agosto de 2015, Brasília, DF, Brasil
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domingo, 2 de agosto de 2015

//Photo Of The Week: Entre a Luz e a Escuridão, A Vida Caminha

Foto por Chris, The Red, em 30 de julho de 2015, Brasília, DF, Brasil
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//Portfolio: Aconchego (Programa de Formação)

Em 2015, foi lançado o Programa de Formação, projeto do Aconchego em parceria com a Secretaria de Recursos Humanos da Presidência da República e do qual fiz parte, sendo o responsável pelo Projeto Gráfico, Diagramação, Arte Final e EaD.








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