E foi assim que descobri a artista plástica alemã Rebecca Horn. Parei para ver a reportagem completa e fiquei admirado com as instalações que ela trouxe para a exposição "Retrospectiva Rebelião do Silêncio", que acontece no CCBB de São Paulo (estou super curioso para saber se virá para o CCBB aqui de Brasília), até dia 03 de outubro.
Na reportagem do Globo News, mostrou os movimentos das instalações que me remeteu imediatamente ao primeiro bloco da minha pós-graduação, o bloco Movimento. A leveza das movimentações são extremamente convidativas a vê-las pessoalmente. Então, se estiver em SP, não deixe de ir. Eu farei o possível para ir um fim de semana em Sampa para ver esta exposição, já que ainda não tem notícias se a mesma virá para o CCBB DF.
No site do programa Metrópolis, da TV Cultura, tem um vídeo sobre a exposição, clique aqui.
Sobre Rebecca
Como conheci agora a artista, a seguir, segue um texto extraído do Estadão, escrito por Fábio Motta:
"Uma das pioneiras do uso da tecnologia já nos anos 1970, Rebecca Horn, nascida em 1944, já criou uma máquina que dá a possibilidade de uma pessoa ganhar asas com penas de pavão, mas também o Concerto dos Suspiros, instalação com restos de escombros, funis de ouro e música. Ergueu um piano de ponta-cabeça de onde saem o que seriam as entranhas do instrumento em Concerto para Anarquia e aprisionou simplesmente uma borboleta azul-turquesa em uma redoma de vidro. Só agora o público brasileiro tem a oportunidade de se confrontar com os "paraísos artificiais" de Rebecca Horn e sua linguagem em que os elementos estão sempre indo e vindo pelas mais diferentes criações, nesta que é sua primeira exposição no Brasil.
Rebelião em Silêncio é uma retrospectiva da tão variada produção da artista (há pouco, por exemplo, ela acabou de dirigir a ópera Elektra, de Strauss, apresentada em Wiesbaden, na Alemanha), perpassando 35 anos de trajetória. Por 13 salas expositivas do CCBB carioca estão seus filmes, instalações e objetos, apresentando suas passagens pela performance, o cinema, a escultura, a escrita, a música. A mostra é uma versão da exposição que Rebecca exibiu no ano passado no Museu de Arte Contemporânea de Tóquio, trazida pelo curador, produtor e diretor de documentários Marcello Dantas. Desde 1998 ele tinha o projeto de fazer no País uma exposição da artista que, apesar de seu porte, nunca esteve numa Bienal de São Paulo, museu ou galeria brasileira. Por enquanto, segundo o curador, que já realizou exposições de outros ‘medalhões’ como Anish Kapoor e Gary Hill, a mostra de Rebecca Horn só será apresentada no Rio. Para a abertura, a artista vai realizar na quinta-feira, às 18h30, uma espécie de palestra-performance sobre sua obra e poética, acompanhada pelo músico inglês Hayden Chisholm."
(...)"A alemã iniciou sua carreira na década de 1970, realizando performances. "Eram uma espécie de ritual, com poucas pessoas. Eu construía esculturas de corpo e chamava meus amigos a participar", conta Rebecca. Mas em 1972, quando convidada a participar da 5.ª Documenta de Kassel (e ela era a artista mais jovem da mostra), o curador Harald Szeemann pediu que apresentasse também documentação de suas performances. Assim ela começou a filmar as ações e fez sua passagem para o cinema, tão emblemático em sua carreira, a ponto de criar e dirigir, em 1990, o longa-metragem Buster’s Bedroom, estrelado por Donald Sutherland e Geraldine Chaplin."
Obras
Vídeos
Para conhecer um pouco mais sobre a artista, acesse o site dela: http://www.rebecca-horn.de/pages/index_eng.html
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