Ontem, terminei de ler o novo livro do Dan Brown, Inferno, inspirado na obra de Dante Alighieri, a Divina Comédia. Os livros do D. B. são sempre cheios de mistérios, mas o que gosto mais são as referências a obras de arte, seja das artes plásticas ou da arquitetura. A mistura que o autor faz entre ficção e fatos reais é muito bem escrita. Além disso, inspira o leitor a conhecer mais profundamente as referências utilizadas em seus livros. Como aconteceu em O Código da Vinci, Anjos e Demônios, entre outros, e mais recente, com Inferno.
Inferno faz referências a várias obras de pintores como Botticelli, Giorgio Vasari, Gustave Doré, Giotto, entre outros. E Dan utiliza as obras para desenvolver suas histórias aliando-as a monumentos das cidades onde a história é ambientada, como Paris, em Código da Vinci; Vaticano, em Anjos e Demônios; Washington em O Símbolo Perdido. E agora, em Inferno, nas cidades de Florença e Veneza, na Itália e em Instambul, na Turquia. Sem falar também do uso da literatura e textos importantes, assim como, mitos e instituições, como Opus Dei (Código da Vinci), Marçonaria (Símbolo Perdido) e Illuminati (Anjos e Demônios) para adicionar ainda mais mistérios às suas histórias.
A forma como ele escreve demonstra um profundo trabalho de pesquisa para que todos os pontos se conectem e tragam veracidade a trama. Não é à toa a polêmica causada pelo seu livro O Código da Vinci.
Em Inferno, a primeira referência a uma obra e que é o ponto de partida para o já famoso personagem Robert Langdon começar sua aventura é a obra La Mappa dell'Inferno, de Botticelli.
Botticelli dá as primeiras coordenadas que levarão Robert e Sienna pelas ruas e os segredos de Florença. Mas se prepare, uma vez que começar a ler, dificilmente, conseguirá largar o livro sem terminar antes.
Red Kisses,
Chris, The Red
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