Exercite agora outras possibilidades de análise, tomando como ponto de partida o conceito de “contradição”, mencionado no texto de Washington Lessa. Volte ao texto e reflita sobre o sentido atribuído a esse conceito.
Em seguida, vá ao CD-ROM e, utilizando a ferramenta Espaço de Pesquisa, selecione um grupo de cinco a oito obras que, na sua opinião, possam ser relacionadas à “contradição”.
Elabore e envie um texto, com no máximo uma lauda de extensão, sobre as obras que você selecionou, explicando como percebe as relações de cada uma com o conceito.
“Less is bore”, exclama Mies van der Rohe em relação ao lema “Less is more” defendida pelos ideais funcionalistas.[1] E assim, ao longo dos anos, temos visto artistas, designers, arquitetos e outros profissionais do campo das artes visuais que, por meio de suas obras, contradizem, questionam os valores vigentes, em uma constância de ação e reação de ideias.
No fórum anterior, discutimos muito sobre esta contradição de conceitos existentes no campo do design e da arte, onde termina o design e onde começa a arte? Uma exclui a outra? O design é sempre funcional? Por anos, temos observado estas “batalhas conceituais”, nas quais artistas discutem por meio de suas obras as verdades ditas absolutas.
Elabore e envie um texto, com no máximo uma lauda de extensão, sobre as obras que você selecionou, explicando como percebe as relações de cada uma com o conceito.
“Less is bore”, exclama Mies van der Rohe em relação ao lema “Less is more” defendida pelos ideais funcionalistas.[1] E assim, ao longo dos anos, temos visto artistas, designers, arquitetos e outros profissionais do campo das artes visuais que, por meio de suas obras, contradizem, questionam os valores vigentes, em uma constância de ação e reação de ideias.
No fórum anterior, discutimos muito sobre esta contradição de conceitos existentes no campo do design e da arte, onde termina o design e onde começa a arte? Uma exclui a outra? O design é sempre funcional? Por anos, temos observado estas “batalhas conceituais”, nas quais artistas discutem por meio de suas obras as verdades ditas absolutas.
Por anos, o ideal de beleza humano defendido pela escola clássica traduzia-se pelas formas perfeitas, como a eterna escultura grega Venus de Milo. Na arte moderna, artistas vão de encontro a este ideal de beleza mostrando as figuras humanas com aspectos caóticos, representados pela dor e o sofrimento, por exemplo, a obra Mulher em pé (1957), de Alberto Giacometti, analisada no bloco Distorção.
Outro tema contraditório que podemos tirar das obras estudadas no módulo 1 é a dualidade entre o feminino e o masculino traduzida na questão das contradições entre estes dois universos e que foi retratado no bloco Leveza, com o vídeo Entr’acte, de René Clair (1924). O ideal de leveza das formas e gestos femininos é contraposto pela bailarina que no final é mostrado ser, na verdade, um homem barbado, brigando com o imaginário da leveza e do universo feminino.
E falando um pouco mais do mundo feminino, onde a moda sempre foi um forte campo de contradições, em que há uma eterna valorização das curvas femininas, com decotes, espartilhos e fendas. Paul Poiret cria a roupa Fantasio (1921), vista no bloco Sinuosidade, para brigar e contradizer com a ideia difundida na moda feminina que torturava as mulheres com espartilhos que lhe “asfixiavam” e lhe tiravam a liberdade.
Outro tema contraditório que podemos tirar das obras estudadas no módulo 1 é a dualidade entre o feminino e o masculino traduzida na questão das contradições entre estes dois universos e que foi retratado no bloco Leveza, com o vídeo Entr’acte, de René Clair (1924). O ideal de leveza das formas e gestos femininos é contraposto pela bailarina que no final é mostrado ser, na verdade, um homem barbado, brigando com o imaginário da leveza e do universo feminino.
E falando um pouco mais do mundo feminino, onde a moda sempre foi um forte campo de contradições, em que há uma eterna valorização das curvas femininas, com decotes, espartilhos e fendas. Paul Poiret cria a roupa Fantasio (1921), vista no bloco Sinuosidade, para brigar e contradizer com a ideia difundida na moda feminina que torturava as mulheres com espartilhos que lhe “asfixiavam” e lhe tiravam a liberdade.
Ainda no mundo da moda, em 1965, Yvez Saint Laurent, quebra as barreiras entre as artes plásticas e a moda, trazendo para a moda, a obra de Piet Mondrian, com o vestido Mondrian, que vimos no bloco Abstração. Contradizendo os ideais dos que defendiam a separação dos campos artísticos acreditando que a moda e as artistas plásticas não se misturavam.
E indo além, contradizendo o conceito de uma obra pura defendida por Mondrian, quando traz para a moda, o conceito de arte como consumo em massa e que alcançaria um nível ainda mais profundo com a pop art, que tem em Andy Warhol, um dos seus principais representantes.
Warhol traz para a discussão a ambigüidade existente entre a arte, o comércio e o consumo em massa. As obras de Warhol retratam profundamente a sociedade de consumo e seus ícones, como a obra que vimos no bloco Repetição, 25 Marilyns coloridas (1962).
Ao mesmo tempo, Warhol traz para a discussão a ideia de simplicidade, da contradição dos que defendem que a obra deve ser simples. Warhol defende a obra rebuscada, repetida, como forma de representar os valores da sociedade e a perda da individualidade, os falsos valores, mitos e o consumo em excesso.
Por fim, a própria cadeira Favela (2003), dos irmãos Campana, tão discutida nesta unidade, traz para discussão a contradição da funcionalidade versus estética, da simplicidade versus a riqueza e, principalmente, trazem a tona mais elementos para o velho tema de onde termina o design e onde começa a arte e vice-versa.
Assim, estas são algumas das obras estudadas no módulo I que trazem em si o conceito de contradição, de obras que “contrapõe aos ideais modernistas de unidade, clareza, simplicidade e harmonia as categorias de riqueza, ambigüidade, contradição e redundância”, apresentado no texto de Washington Lessa.[2]
Ao mesmo tempo, Warhol traz para a discussão a ideia de simplicidade, da contradição dos que defendem que a obra deve ser simples. Warhol defende a obra rebuscada, repetida, como forma de representar os valores da sociedade e a perda da individualidade, os falsos valores, mitos e o consumo em excesso.
Por fim, a própria cadeira Favela (2003), dos irmãos Campana, tão discutida nesta unidade, traz para discussão a contradição da funcionalidade versus estética, da simplicidade versus a riqueza e, principalmente, trazem a tona mais elementos para o velho tema de onde termina o design e onde começa a arte e vice-versa.
Assim, estas são algumas das obras estudadas no módulo I que trazem em si o conceito de contradição, de obras que “contrapõe aos ideais modernistas de unidade, clareza, simplicidade e harmonia as categorias de riqueza, ambigüidade, contradição e redundância”, apresentado no texto de Washington Lessa.[2]
Notas de rodapé:
[1] Texto O Desenvolvimento do Design e a Questão Estética, Washington Dias Lessa, página 13[2] Texto O Desenvolvimento do Design e a Questão Estética, Washington Dias Lessa, página 13
Red Kisses,
Chris, The Red
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