Entre as diversas obras, as que mais atiçaram o meu apetite foram:
A Chuva de Laranjas, do francês Michael Blazy. Com dois materiais - laranja e cola quente, uma obra bonita, singela, simples e gostosa para se caminhar entre.
E mexendo no imaginário coletivo, Sonja Alhäuser, personificou o moleque do nosso delicioso pé-de-moleque e o transformou em uma grande escultura de amendoim e isomalte, na obra Coma, Sr Tom. Me deixa muito feliz, como os dois artistas mencionados até agora, conseguiram com elementos básicos, resultados tão criativos e atraentes.
A obra Mycotectura, de Philip Ross, é um grande exemplo de como a biotecnologia e arte podem estar juntas. O tijolo - elemento principal da obra, foi criado a partir do fungo Ganoderma lucidum. E o mais fantástico, o tijolo apresentar uma dualidade de força e leveza que impressiona. De acordo com o relato, o tijolo é mais resistente que outros tradicionais e tão leve que ele boia na água. Tecnologia + Comida + Arte.
Por fim, a Série Boris, do brasileiro Ayrson Heráclito, que não apenas reúne comida e arte, mas também faz uma maravilhosa e linda referência aos orixás das religiões de matrizes africanas e a cultura do candomblé por meio de fotografias de uma beleza ímpar.
Com certeza, uma exposição que vale a pena ser visitada. E claro, não poderia deixar de citar as incríveis fotografias de Vicente de Mello retratando minha querida cidade na exposição Brasília Utopia Lírica. Com imagens em preto e branco, Vicente captura, por meio de ângulos inusitados diversos monumentos, retratando a exclusiva arquitetura e a linha urbanística de Brasília, tudo por meio de uma câmera Rolleiflex.
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Red Kisses,
Chris, The Red
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