E depois de algum tempo de espera, finalmente o lançamento da segunda parte do Mix criado pelo Julio Skov. (Veja o primeiro aqui).
Alguns sites lançaram uma versão incompleta, mas só agora a versão completa do set foi lançada pelo site do MInsane, o fã-clube oficial da Madonna no Brasil.
A arte é uma continuação da primeira parte no que se refere ao estilo, mas com imagens diferentes. Confira:
Para baixar o set, as artes e o livreto, clique aqui.
Red Kisses,
Chris
sábado, 31 de julho de 2010
domingo, 25 de julho de 2010
//Pós-Graduação: Bloco Fragmentação/Fórum 3 - linearidade e descontinuidade
Correria, velocidade, rapidez... intensos fluxos de imagens constituem o mundo contemporâneo. Já nascemos atrasados, uns dizem. Outros dizem que tempo é dinheiro... e enquanto isso vemos movimentos como o "Slow Food" que busca resgatar o hábito antigo de apreciar, calmamente, uma refeição. Oposto dos fast foods de cada esquina...
A televisão é um importante veículo de imagens, de presença massiva na vida cotidiana. Sua programação reúne diversas estruturas de articulação espaço-temporal, desde as formas narrativas mais tradicionais até extremos de fragmentação.
Nesse fórum, debata sobre essas estruturas: pense exemplos de linearidade e descontinuidade na televisão e discuta com seus colegas os seus diferentes sentidos.
Novelas, filmes, programas alternativos, canais independentes, TV aberta, canais a cabo... as fontes para esse nosso debate são muitas. Mãos à obra!!!
A verdade é que a televisão ficou chata, emburreceu demais, cheia de programas sem conteúdo, sem elementos novos.
Antigamente, eu era noveleiro. Hoje, tem séculos que não sei o que é uma novela, não tem mais graça, perdeu-se no tempo.
A TV salva-se "ainda" nos canais de tv a cabo, que é rica em documentários, vide canais como History, Discovery e Animal Planet. Mas até a TV a Cabo está caminhando para um emburrecimento. As pesssoas fugiram da TV aberta para a TV a Cabo, com a perda de audiência das emissoras nas TVs abertas, elas estão invadindo as TV fechadas com seus programas enlatados. Vide o novo canal da globo, o Viva, que nada mais é do que uma coletânea de um monte de programa de besteirol dos tempos recentes.
A TV, contínua ou descontínua,linear ou não-linear, está perdendo, pouco a pouco, seus atrativos, pois não se renova. O Ulisses colocou um exemplo muito bom, que foi a novela O Rebu. Este tipo de dinâmica não se vê mais na TV atual, e olha que nossa tecnologia é muito mais avançada do que na época de O Rebu.
Acessando ao site teledramaturgia.com.br para me atualizar sobre o mundo das novelas atuais, olha o que descobri sobre a última novela das 7, Tempos Modernos:
"A novela começou com promessas de modernidade (como bem sugere o título) e ares de inovação em estrutura teledramatúrgica, visto em sequencias e diálogos ágeis e em tons irônicos. O autor propunha uma mistura de futurismo (o edifício Titã, o robô Frank e a figura fria e mecanizada da vilã Deodora, de Grazzi Massafera) com tons farsescos e quase caricatos (como os personagens do núcleo da Galeria do Rock, mais precisamente na relação conturbada entre um quarentão roqueiro convicto mas amargurado - Ramon, de Leonardo Medeiros - e uma cantora lírica de sucesso - Ditta, de Alessandra Maestrinni).
Mas a audiência não conseguiu acompanhar. Em pouco tempo, ajustes foram feitos pelo autor e mudaram substancialmente Tempos Modernos. Personagens sairam de cena e outros tiveram características bastante alteradas. O vilão Albano (Guilherme Weber), por exemplo, teve seu fim precipitado, enquanto sua comparsa Deodora deixou de ser uma figura robótica para ganhar ares mais humanos, chegando até a apaixonar-se. O robô Frank também foi desligado, deixando de ser o elo entre o mundo atual e o futurista que a novela propunha. O autor também passou a carregar mais no melodrama, visando chamar audiência. Mas apesar de todas as mudanças, pouco resultado tem surtido."
Então, fica aí uma questão importantíssima. Até que ponto, nos dias atuais, é possível fazer uma novela mais dinâmica, não-linear, nos tempos de hoje? A população emburreceu tanto que não cabe mais algo novo na TV brasileira? Um novo 'O Rebu' não tem mais espaço nos dias de hoje? E se isso for verdade, estamos em um ciclo vicioso muito perigoso, pois a TV não se renova porque a população não se renova e a população não se renova porque a TV não se renova. Quando algo novo é proposto e não é aceito pela grande massa de espectadores, ou seja, não há audiência, a TV não desafia, ela se rende e volta a mesma fórmula de sempre.
Inclusive, o cinema está indo pelo mesmo caminho. São raros os filmes que realmente surpreendem, que trabalham uma história que prenda o público. Os casos mais recentes de filmes que eu gostei e que de fato foram surpreendentes são: Guerra ao Terror e Direito de Amar, este último tem um final tão inesperado que me deixou extremamente emputecido, mas ainda assim um excelente filme.
Em termos de não-linearidade, Amnésia é um grande exemplo. E diferente dos filmes de Tarantino que amarra totalmente a história deixando tudo explicadinho. Em amnésia, isto não acontece. Até hoje fica a pergunta: ele matou de fato o assassino da esposa? Não se sabe, pois o próprio personagem não lembra.
Para encerrar minha participação neste fórum, volto a dualidade continuidade/não continuidade na TV.
Lembrei-me de um recurso muito utilizado em filmes, principalmente, filmes de terror, geralmente, nos segundos finais do filme. Sabe quando tem um monstro e nos últimos minutos, ele é morto e aí, o filme acaba, mas nos últimos segundos, aparece ele lá, dando a entender que ele não morreu, ou que deixou um 'filho'? Deixando o filme com algo não resolvido.
Pois é, este recurso é bem característico desta dualidade continuidade/não-continuidade. Na TV, eu não vi muitos exemplos, mas me lembro dele sendo usado na novela A Próxima Vítima, quando no último capítulo, já com o mistério das mortes resolvido, surge outro mistério, o assassinato da personagem interpretada pela Cláudia Raia, mas sem resposta para este assassinato. E aí, fica o mistério, sem uma continuidade.
A televisão é um importante veículo de imagens, de presença massiva na vida cotidiana. Sua programação reúne diversas estruturas de articulação espaço-temporal, desde as formas narrativas mais tradicionais até extremos de fragmentação.
Nesse fórum, debata sobre essas estruturas: pense exemplos de linearidade e descontinuidade na televisão e discuta com seus colegas os seus diferentes sentidos.
Novelas, filmes, programas alternativos, canais independentes, TV aberta, canais a cabo... as fontes para esse nosso debate são muitas. Mãos à obra!!!
Antigamente, eu era noveleiro. Hoje, tem séculos que não sei o que é uma novela, não tem mais graça, perdeu-se no tempo.
A TV salva-se "ainda" nos canais de tv a cabo, que é rica em documentários, vide canais como History, Discovery e Animal Planet. Mas até a TV a Cabo está caminhando para um emburrecimento. As pesssoas fugiram da TV aberta para a TV a Cabo, com a perda de audiência das emissoras nas TVs abertas, elas estão invadindo as TV fechadas com seus programas enlatados. Vide o novo canal da globo, o Viva, que nada mais é do que uma coletânea de um monte de programa de besteirol dos tempos recentes.
A TV, contínua ou descontínua,linear ou não-linear, está perdendo, pouco a pouco, seus atrativos, pois não se renova. O Ulisses colocou um exemplo muito bom, que foi a novela O Rebu. Este tipo de dinâmica não se vê mais na TV atual, e olha que nossa tecnologia é muito mais avançada do que na época de O Rebu.
Acessando ao site teledramaturgia.com.br para me atualizar sobre o mundo das novelas atuais, olha o que descobri sobre a última novela das 7, Tempos Modernos:
"A novela começou com promessas de modernidade (como bem sugere o título) e ares de inovação em estrutura teledramatúrgica, visto em sequencias e diálogos ágeis e em tons irônicos. O autor propunha uma mistura de futurismo (o edifício Titã, o robô Frank e a figura fria e mecanizada da vilã Deodora, de Grazzi Massafera) com tons farsescos e quase caricatos (como os personagens do núcleo da Galeria do Rock, mais precisamente na relação conturbada entre um quarentão roqueiro convicto mas amargurado - Ramon, de Leonardo Medeiros - e uma cantora lírica de sucesso - Ditta, de Alessandra Maestrinni).
Mas a audiência não conseguiu acompanhar. Em pouco tempo, ajustes foram feitos pelo autor e mudaram substancialmente Tempos Modernos. Personagens sairam de cena e outros tiveram características bastante alteradas. O vilão Albano (Guilherme Weber), por exemplo, teve seu fim precipitado, enquanto sua comparsa Deodora deixou de ser uma figura robótica para ganhar ares mais humanos, chegando até a apaixonar-se. O robô Frank também foi desligado, deixando de ser o elo entre o mundo atual e o futurista que a novela propunha. O autor também passou a carregar mais no melodrama, visando chamar audiência. Mas apesar de todas as mudanças, pouco resultado tem surtido."
Então, fica aí uma questão importantíssima. Até que ponto, nos dias atuais, é possível fazer uma novela mais dinâmica, não-linear, nos tempos de hoje? A população emburreceu tanto que não cabe mais algo novo na TV brasileira? Um novo 'O Rebu' não tem mais espaço nos dias de hoje? E se isso for verdade, estamos em um ciclo vicioso muito perigoso, pois a TV não se renova porque a população não se renova e a população não se renova porque a TV não se renova. Quando algo novo é proposto e não é aceito pela grande massa de espectadores, ou seja, não há audiência, a TV não desafia, ela se rende e volta a mesma fórmula de sempre.
Inclusive, o cinema está indo pelo mesmo caminho. São raros os filmes que realmente surpreendem, que trabalham uma história que prenda o público. Os casos mais recentes de filmes que eu gostei e que de fato foram surpreendentes são: Guerra ao Terror e Direito de Amar, este último tem um final tão inesperado que me deixou extremamente emputecido, mas ainda assim um excelente filme.
Em termos de não-linearidade, Amnésia é um grande exemplo. E diferente dos filmes de Tarantino que amarra totalmente a história deixando tudo explicadinho. Em amnésia, isto não acontece. Até hoje fica a pergunta: ele matou de fato o assassino da esposa? Não se sabe, pois o próprio personagem não lembra.
Um caso de não continuidade e não linearidade bem recente na TV Mundial e que mobilizou milhares de pessoas ao redor do mundo foi a série LOST.
A forma como a série foi construída com as idas e vindas e os mundos paralelos (flashbacks, flashforwards, flash side-ways) prenderam a atenção de pessoas ao redor do mundo, na busca por entender o que era a história de cada um dos personagens do seriado.
Em cada capítulo, havia uma peça, um fragmento de uma história que era contada aos poucos até o episódio final. Em um mesmo episódio, éramos levados para o momento passado, presente e futuro. E um episódio não necessariamente continuaria a história do episódio anterior, que só teria uma continuidade em um dois episódios depois.
A própria forma como esta e outras séries são contadas são exemplos de não-linearidade e não-continuidade na TV.
A forma como a série foi construída com as idas e vindas e os mundos paralelos (flashbacks, flashforwards, flash side-ways) prenderam a atenção de pessoas ao redor do mundo, na busca por entender o que era a história de cada um dos personagens do seriado.
Em cada capítulo, havia uma peça, um fragmento de uma história que era contada aos poucos até o episódio final. Em um mesmo episódio, éramos levados para o momento passado, presente e futuro. E um episódio não necessariamente continuaria a história do episódio anterior, que só teria uma continuidade em um dois episódios depois.
A própria forma como esta e outras séries são contadas são exemplos de não-linearidade e não-continuidade na TV.
Para encerrar minha participação neste fórum, volto a dualidade continuidade/não continuidade na TV.
Lembrei-me de um recurso muito utilizado em filmes, principalmente, filmes de terror, geralmente, nos segundos finais do filme. Sabe quando tem um monstro e nos últimos minutos, ele é morto e aí, o filme acaba, mas nos últimos segundos, aparece ele lá, dando a entender que ele não morreu, ou que deixou um 'filho'? Deixando o filme com algo não resolvido.
Pois é, este recurso é bem característico desta dualidade continuidade/não-continuidade. Na TV, eu não vi muitos exemplos, mas me lembro dele sendo usado na novela A Próxima Vítima, quando no último capítulo, já com o mistério das mortes resolvido, surge outro mistério, o assassinato da personagem interpretada pela Cláudia Raia, mas sem resposta para este assassinato. E aí, fica o mistério, sem uma continuidade.
Red Kisses,
Chris, The Red ("Nossa TV está em crise, com linearidade ou sem, com continuidade ou não, está em crise.")
sábado, 24 de julho de 2010
Quem é Esta Garota?
Cartazes produzidos para divulgação da peça Quem é Esta Garota? pelo site do MInsane. Em breve, mais informações.
Red Kisses,
Chris
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Chris, The Red
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Celebration by Julio Skov
Meu grande amigo Julio Skov fez mais uma obra primorosa. O vídeo remix para Celebration. Confira:
E claro que arte do DVD Promocional foi minha :-)
Para baixar o vídeo e as artes, clique aqui.
Red Kisses,
Chris ("Feel my temperature rising
There's too much heat I'm gonna' lose control")
E claro que arte do DVD Promocional foi minha :-)
Para baixar o vídeo e as artes, clique aqui.
Red Kisses,
Chris ("Feel my temperature rising
There's too much heat I'm gonna' lose control")
sexta-feira, 23 de julho de 2010
//Voices of My Mind: Turbilhão de Vozes
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Chris, The Red
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Voices of My Mind
quinta-feira, 22 de julho de 2010
//Pós-Graduação: Bloco Fragmentação/Atividade Prática 3 - Turbilhão de Vozes
Levando em conta tudo o que você viu e aprendeu neste bloco, as reflexões e os debates ocorridos no fórum, exercite a sua compreensão do conceito trabalhado.
A seguir estão duas propostas de atividades práticas, escolha uma. Para realizá-la, você pode desenhar, fazer colagens, fotografar, filmar ou utilizar quaisquer outros meios visuais que estejam ao seu alcance.
A apresentação de seu trabalho ocorrerá no próximo encontro presencial do curso.
a) Fragmentar serve ao propósito de análise visual. Crie uma imagem a partir da decomposição de algo que previamente tenha sido percebido como um todo.
b) A fragmentação pode ter um sentido de deterioração ou perda de integridade, mas também pode ser o ponto de partida para uma reconstrução. Tome um único fragmento de qualquer coisa e a partir dele, sem utilizar o que sobrou de sua unidade anterior, crie a imagem de uma outra coisa.
Fragmentar é o prato do dia. Brincar com o todo, transformando-o em partes, para criar um novo todo.
Trabalhar com fragmentação é mexer com as formas, com a percepção. Nos textos desta unidade, que vimos no CD, vários foram os exemplos de fragmentação, como as pinturas de Braque e Boccioni ou ainda as obras de Roller e Rotella. Aliás, foi com a colagem de Rotella que me veio a primeira ideia para o meu trabalho prático.
Colagem sempre foi uma técnica que me atraiu. No livro Design Retrô: 100 anos de design gráfico, que estou estudando no momento, tem um capítulo sobre Fotomontagem, movimento trazido nos anos 1920 pelos dadaístas de Berlim, como John Heartfield e George Grosz.
Para divulgar meu livro, fiz alguns vídeos, que podem ser vistos no seguinte site: http://www.voicesofmymind.com.br, mas ainda não tinha desenvolvido uma peça gráfica para a promoção. Então, resolvi juntar tudo e criar um cartaz para divulgar o meu livro com a técnica de colagem. No entanto, não queria textos no cartaz, apenas imagens e uma referência ao título do livro.
Trabalhar com design é trabalhar com ideias, pequenos pedaços de ideias que vão se agrupando até tornar-se um logo, um site, um cartaz. Enquanto ideias, é como um turbilhão de vozes em minha mente, fragmentos que viraram um todo e agora, neste projeto da atividade prática 3, fiz o inverso, transformei estes “todos” em fragmentos, como o turbilhão de vozes que existe em minha mente.
O Projeto
O processo
- as imagens: para a colagem, selecionei vários trabalhos criados por mim e os rasguei em pedaços, os fragmentei.
- a colagem: em uma folha cartão pardo tamanho A0, comecei a colar os pedaços rasgados dos meus trabalhos no formato de um turbilhão. Após finalizada a colagem, apliquei uma demão de verniz fosco.
A seguir estão duas propostas de atividades práticas, escolha uma. Para realizá-la, você pode desenhar, fazer colagens, fotografar, filmar ou utilizar quaisquer outros meios visuais que estejam ao seu alcance.
A apresentação de seu trabalho ocorrerá no próximo encontro presencial do curso.
a) Fragmentar serve ao propósito de análise visual. Crie uma imagem a partir da decomposição de algo que previamente tenha sido percebido como um todo.
b) A fragmentação pode ter um sentido de deterioração ou perda de integridade, mas também pode ser o ponto de partida para uma reconstrução. Tome um único fragmento de qualquer coisa e a partir dele, sem utilizar o que sobrou de sua unidade anterior, crie a imagem de uma outra coisa.
Fragmentar é o prato do dia. Brincar com o todo, transformando-o em partes, para criar um novo todo.
Trabalhar com fragmentação é mexer com as formas, com a percepção. Nos textos desta unidade, que vimos no CD, vários foram os exemplos de fragmentação, como as pinturas de Braque e Boccioni ou ainda as obras de Roller e Rotella. Aliás, foi com a colagem de Rotella que me veio a primeira ideia para o meu trabalho prático.
Colagem sempre foi uma técnica que me atraiu. No livro Design Retrô: 100 anos de design gráfico, que estou estudando no momento, tem um capítulo sobre Fotomontagem, movimento trazido nos anos 1920 pelos dadaístas de Berlim, como John Heartfield e George Grosz.
E por ser um tema e uma técnica que gosto e tenho estudado sobre, decidi que seria o caminho para o meu trabalho 3. Faltava escolher o tema.
Em 2012, lançarei o meu livro de design chamado Voices of My Mind, que é uma compilação dos meus trabalhos em design gráfico e de web, para comemorar meus 10 anos de carreira.
Em 2012, lançarei o meu livro de design chamado Voices of My Mind, que é uma compilação dos meus trabalhos em design gráfico e de web, para comemorar meus 10 anos de carreira.
Para divulgar meu livro, fiz alguns vídeos, que podem ser vistos no seguinte site: http://www.voicesofmymind.com.br, mas ainda não tinha desenvolvido uma peça gráfica para a promoção. Então, resolvi juntar tudo e criar um cartaz para divulgar o meu livro com a técnica de colagem. No entanto, não queria textos no cartaz, apenas imagens e uma referência ao título do livro.
Trabalhar com design é trabalhar com ideias, pequenos pedaços de ideias que vão se agrupando até tornar-se um logo, um site, um cartaz. Enquanto ideias, é como um turbilhão de vozes em minha mente, fragmentos que viraram um todo e agora, neste projeto da atividade prática 3, fiz o inverso, transformei estes “todos” em fragmentos, como o turbilhão de vozes que existe em minha mente.
O Projeto
O processo
- as imagens: para a colagem, selecionei vários trabalhos criados por mim e os rasguei em pedaços, os fragmentei.
quarta-feira, 21 de julho de 2010
domingo, 18 de julho de 2010
Exposições em Brasília com minha irmã
Oi, pessoal.
Minha irmã está aqui comigo passando as férias dela em Brasília. E eu adoro minha maninha.
Ontem, passamos o dia visitando exposições em Brasília. No total, foram quatro exposições no Museu Nacional de Brasília e duas no espaço ECCO.
Museu Nacional
- Retratos de cidades - Brasília/Le Havre
- Lucio Costa – Arquiteto
- Mostra Babinski - Inferno Estético
ECCO
- Brasília, 50 anos de Utopia Moderna
- Diversidade e afinidades: universo x reverso
Minha maninha escreveu o texto a seguir sobre as exposições:
Ontem, visitei alguns museus da cidade de Brasília, a primeira exposição foi a de Lúcio Costa que está acontecendo no Museu Nacional do Conjunto Cultural da República. Lúcio Costa foi um dos arquitetos responsáveis pela construção de Brasília, juntamente com Oscar Niemeyer.
A outra foi de Thomas Kellner no Espaço Cultural Contemporâneo (ECCO). O nome da exposição é “50 anos de Utopia Moderna”. Brasília não tem suas ruas com nomes de pessoas importantes, os endereços são bastante parecidos aos nomes dados aos filmes fotográficos e foi pensando nisso que Thomas fez suas obras, usando os rolos de filmes fez milhares de fotos individuais de cada ponto de um monumento que foram posteriormente postas em ordem para formar a imagem completa deste.
E por último, visitei também, no ECCO, a exposição Diversidade e Afinidades que apresenta obras de artes contemporâneas a galeria apresenta obras, tanto de artistas brasileiros, quanto de artistas internacionais.
Vale muito a pena conferir.
Carol Sampaio
Depois das exposições, fomos para o Casa Park, onde assisti minha última aula do curso de Arte Moderna e Contemporânea, enquanto minha irmã assistiu Shrek para Sempre. E terminamos o dia na Pizzaria.
Red Kisses,
Chris (com minha maninha aqui comigo)
Minha irmã está aqui comigo passando as férias dela em Brasília. E eu adoro minha maninha.
Ontem, passamos o dia visitando exposições em Brasília. No total, foram quatro exposições no Museu Nacional de Brasília e duas no espaço ECCO.
Museu Nacional
- Retratos de cidades - Brasília/Le Havre
- Lucio Costa – Arquiteto
- Mostra Babinski - Inferno Estético
ECCO
- Brasília, 50 anos de Utopia Moderna
- Diversidade e afinidades: universo x reverso
Ontem, visitei alguns museus da cidade de Brasília, a primeira exposição foi a de Lúcio Costa que está acontecendo no Museu Nacional do Conjunto Cultural da República. Lúcio Costa foi um dos arquitetos responsáveis pela construção de Brasília, juntamente com Oscar Niemeyer.
A outra foi de Thomas Kellner no Espaço Cultural Contemporâneo (ECCO). O nome da exposição é “50 anos de Utopia Moderna”. Brasília não tem suas ruas com nomes de pessoas importantes, os endereços são bastante parecidos aos nomes dados aos filmes fotográficos e foi pensando nisso que Thomas fez suas obras, usando os rolos de filmes fez milhares de fotos individuais de cada ponto de um monumento que foram posteriormente postas em ordem para formar a imagem completa deste.
E por último, visitei também, no ECCO, a exposição Diversidade e Afinidades que apresenta obras de artes contemporâneas a galeria apresenta obras, tanto de artistas brasileiros, quanto de artistas internacionais.
Vale muito a pena conferir.
Carol Sampaio
Depois das exposições, fomos para o Casa Park, onde assisti minha última aula do curso de Arte Moderna e Contemporânea, enquanto minha irmã assistiu Shrek para Sempre. E terminamos o dia na Pizzaria.
Para ver o álbum completo de fotos, clique aqui.
Red Kisses,
Chris (com minha maninha aqui comigo)
sábado, 17 de julho de 2010
Zeitgeist
... ZEITGEIST ...
... ZEITGEIST ...
... ZEITGEIST ...
... ZEITGEIST ...
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Chris, The Red
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Algumas Palavras
quarta-feira, 14 de julho de 2010
Parabéns para a mãe mais maravilhosa do mundo: a minha
Hoje é o niver da minha mamãe que EU AMO DE MONTÃO!!!!!
Felicidades, mãe. Eu e CArol te amamos muito!!!!!
Red Kisses,
Chris ("Parabéns, Mãe!!!!)
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Chris, The Red
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terça-feira, 13 de julho de 2010
//News: Eleições 2010 (pesquise antes de votar)
Oi, pessoal
sei que meu blog é sobre design, mas antes de ser um designer, eu sou um brasileiro e sou um cidadão e tenho o dever de falar um pouco sobre as eleições que se aproximam. O voto é uma das formas que o brasileiro tem de fazer a política (não é a única como tentam propagar por aí, existem diversas formas do brasileiro exercer sua política e cobrar que os políticos sejam de fatos os representantes da população brasileira), mas voltando às eleições.
Vamos fazer desta eleição 2010, um tempo de mudança, mostrar para este monte de políticos safados e ladrões que vivem se reelegendo que o brasileiro está cansado de tanta corrupção neste nosso imenso e maravilhoso país. Como fazer isso?
Pesquisando, lendo. O acesso a informação está cada vez mais fácil. Leia sobre os candidatos, o que eles fizeram nos últimos 4 anos. Se ele esteve envolvido em algum escândalo, se a ficha dele está suja, não vote nele, busque outros canditatos.
Se você tem internet em casa, acesse os portais como o UOL e o TERRA. Cuidado com canais televisivos e alguns jornais que nem sempre são imparciais em suas matérias.
Não tem internet em casa, vá a uma biblioteca, a grande maioria delas já tem acesso a net gratuito. Vá lá, peça auxílio aos atendentes de como utilizar o computador para ler as notícias sobre as eleições e os candidatos. Nas bibliotecas também têm jornais, revistas. LEIA. PESQUISE.
Não venda seu voto pela promessa de um cargo, de uma cesta básica, pois elas só duram o tempo das eleições. Depois, elas são esquecidas no tempo pelos eleitos.
Se é um candidato de reeleição, veja o que ele fez nos últimos 4 anos, no campo político. Se é um novo candidato, procure saber o que ele já fez.
Informações não faltam, falta apenas um pouco de interesse da população brasileira em ser mais ativa e menos individualista neste momento tão importante: as eleições.
Semanalmente, tentarei trazer aqui, links para artigos de canditatos para você saber um pouco mais sobre eles.
Portal UOL: http://eleicoes.uol.com.br/
http://eleicoes.uol.com.br/2010/ultimas-noticias/2010/07/13/milionarios-e-sem-bens-envolvidos-no-mensalao-do-dem-querem-reeleicao.jhtm
http://eleicoes.uol.com.br/2010/ultimas-noticias/2010/07/12/ministerio-publico-tenta-barrar-candidaturas-ficha-suja-no-para.jhtm
http://eleicoes.uol.com.br/2010/ultimas-noticias/2010/07/12/tre-df-analisa-13-pedidos-de-impugnacao-de-candidaturas.jhtm
Este link acima menciona sobre a candidatura de Roriz que é totalmente inelegível, pela lei do Ficha Limpa. Os seus advogados estão tentando burlar a lei para que ele se torne elegível. Vamos fazer com que isto não aconteça.
http://eleicoes.uol.com.br/2010/sao-paulo/ultimas-noticias/2010/07/12/marta-suplicy-e-alvo-de-acao-por-improbidade-mp-questiona-obra-sem-licitacao-em-sp.jhtm
Portal Terra: http://noticias.terra.com.br/eleicoes
http://noticias.terra.com.br/eleicoes/2010/noticias/0,,OI4562536-EI15311,00-No+Rio+procuradora+impugna+Garotinho+e+exprefeitos.html
http://eleicoesnarede.blog.terra.com.br/2010/07/11/romario-aproveita-final-da-copa-para-fazer-campanha/ (kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk, Romário Candidato kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk))
http://noticias.terra.com.br/eleicoes/2010/noticias/0,,OI4562381-EI15323,00-Quase+ja+recebeu+proposta+de+compra+de+voto+no+ES.html
É isso aí, vamos pesquisar, ler antes de votar.
Red Kisses,
Chris
sei que meu blog é sobre design, mas antes de ser um designer, eu sou um brasileiro e sou um cidadão e tenho o dever de falar um pouco sobre as eleições que se aproximam. O voto é uma das formas que o brasileiro tem de fazer a política (não é a única como tentam propagar por aí, existem diversas formas do brasileiro exercer sua política e cobrar que os políticos sejam de fatos os representantes da população brasileira), mas voltando às eleições.
Vamos fazer desta eleição 2010, um tempo de mudança, mostrar para este monte de políticos safados e ladrões que vivem se reelegendo que o brasileiro está cansado de tanta corrupção neste nosso imenso e maravilhoso país. Como fazer isso?
Pesquisando, lendo. O acesso a informação está cada vez mais fácil. Leia sobre os candidatos, o que eles fizeram nos últimos 4 anos. Se ele esteve envolvido em algum escândalo, se a ficha dele está suja, não vote nele, busque outros canditatos.
Se você tem internet em casa, acesse os portais como o UOL e o TERRA. Cuidado com canais televisivos e alguns jornais que nem sempre são imparciais em suas matérias.
Não tem internet em casa, vá a uma biblioteca, a grande maioria delas já tem acesso a net gratuito. Vá lá, peça auxílio aos atendentes de como utilizar o computador para ler as notícias sobre as eleições e os candidatos. Nas bibliotecas também têm jornais, revistas. LEIA. PESQUISE.
Não venda seu voto pela promessa de um cargo, de uma cesta básica, pois elas só duram o tempo das eleições. Depois, elas são esquecidas no tempo pelos eleitos.
Se é um candidato de reeleição, veja o que ele fez nos últimos 4 anos, no campo político. Se é um novo candidato, procure saber o que ele já fez.
Informações não faltam, falta apenas um pouco de interesse da população brasileira em ser mais ativa e menos individualista neste momento tão importante: as eleições.
Semanalmente, tentarei trazer aqui, links para artigos de canditatos para você saber um pouco mais sobre eles.
Portal UOL: http://eleicoes.uol.com.br/
http://eleicoes.uol.com.br/2010/ultimas-noticias/2010/07/13/milionarios-e-sem-bens-envolvidos-no-mensalao-do-dem-querem-reeleicao.jhtm
http://eleicoes.uol.com.br/2010/ultimas-noticias/2010/07/12/ministerio-publico-tenta-barrar-candidaturas-ficha-suja-no-para.jhtm
http://eleicoes.uol.com.br/2010/ultimas-noticias/2010/07/12/tre-df-analisa-13-pedidos-de-impugnacao-de-candidaturas.jhtm
Este link acima menciona sobre a candidatura de Roriz que é totalmente inelegível, pela lei do Ficha Limpa. Os seus advogados estão tentando burlar a lei para que ele se torne elegível. Vamos fazer com que isto não aconteça.
http://eleicoes.uol.com.br/2010/sao-paulo/ultimas-noticias/2010/07/12/marta-suplicy-e-alvo-de-acao-por-improbidade-mp-questiona-obra-sem-licitacao-em-sp.jhtm
Portal Terra: http://noticias.terra.com.br/eleicoes
http://noticias.terra.com.br/eleicoes/2010/noticias/0,,OI4562536-EI15311,00-No+Rio+procuradora+impugna+Garotinho+e+exprefeitos.html
http://eleicoesnarede.blog.terra.com.br/2010/07/11/romario-aproveita-final-da-copa-para-fazer-campanha/ (kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk, Romário Candidato kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk))
http://noticias.terra.com.br/eleicoes/2010/noticias/0,,OI4562381-EI15323,00-Quase+ja+recebeu+proposta+de+compra+de+voto+no+ES.html
É isso aí, vamos pesquisar, ler antes de votar.
Red Kisses,
Chris
por
Chris, The Red
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Eleições 2010,
The Red News
domingo, 11 de julho de 2010
//Pós-Graduação: Bloco Leveza/Atividade Prática 02: Memórias de Uma Dança
Levando em conta tudo o que você viu e aprendeu neste bloco, as reflexões e os debates ocorridos no fórum, exercite a sua compreensão do conceito trabalhado.
A seguir estão duas propostas de atividades práticas, escolha uma.
Para realizá-la, você pode desenhar, fazer colagens, fotografar, filmar ou utilizar quaisquer outros meios visuais que estejam ao seu alcance.
A apresentação de seu trabalho ocorrerá no próximo encontro presencial do curso.
a) A racionalização e a simplificação estrutural das formas que percebemos no mundo produzem um sentido de leveza. Crie uma imagem de leveza a partir da síntese visual de algum objeto ou fenômeno que você tenha observado.
b) A leveza pode ser associada à transitoriedade e à fragilidade. Crie uma imagem de leveza que comunique regularidade e ordem, mas que também seja extremamente frágil e pouco durável.
Confesso que neste bloco, o que mais chamou minha atenção foi a ideia de precariedade. Nunca tinha analisado esta palavra sob a ótica da arte. Assim que vi a palavra nos textos e no fórum deste bloco, não compreendi de imediato o significado da palavra no campo das artes. Precário era algo que tinha, em minha mente, um aspecto negativo. Mas nesta unidade, após as leituras e discussões no fórum, compreendi esta nova concepção para a palavra precariedade, no campo das artes.
O primeiro exemplo que vi nesta unidade foi apresentada nos textos do CD com a obra o “Trenzinho”, de Schendel. Uma obra que não era para ficar pela eternidade em museus, mas na memória das pessoas que estiveram na exposição e a viram.
E esta ideia é algo extremamente fantástico, da obra momentânea, daquela que não é para ser guardada em um ambiente como casas e museus, mas em nossas memórias. E ela é precária porque ela é momentânea, não tem durabilidade, e não pela falta de beleza ou atração. E elas ficam registradas em nossa memória.
Nossas memórias estão sempre com a gente e, pensando assim, vimos vários exemplos destas obras que com o tempo, se perdem. Um dos exemplos que citei no fórum, foi os origamis, que por ser feito de papel, com o tempo pode perdendo a sua forma, a sua beleza, mas ainda assim tem o seu valor artístico forte e que por mais que se perca, ainda assim, pode ficar registrado na memória, tornando uma obra imortal.
Então, neste caminho, pensando no que fazer para esta atividade prática e sabendo que tinha que juntar duas palavras - leveza e precariedade – em uma única obra, comecei a estudar e pesquisar que rumo iria seguir.
Divagando sobre estas duas palavras e nos diversos exemplos que vimos em nossas discussões, pensei na época em que fazia parte do corpo de dança e as diversas coreografias que apresentávamos, horas e horas de ensaio para depois das apresentações, ficarem perdidas para sempre.
A dança encaixa-se perfeitamente neste conceito de precariedade. Ela é momentânea, única – mesmo quando ensaiamos diversas vezes um mesmo movimento, cada apresentação é única. E depois, ela se perde no tempo e só a encontramos de novo em nossas memórias.
E foi a dança, antigas coreografias que fiz na minha época de dançarino, que eu trouxe para este trabalho, um resgate das minhas memórias para eternizá-las em um vídeo.
Assim, surgiu o projeto Memórias de Uma Dança
O processo
- A música: escolher a música foi fácil, quando pensei em uma música que seria forte e leve ao mesmo tempo, a primeira que me veio foi Clubbed to Death, do filme Matrix. No entanto, não queria usar a versão original do CD e procurei no You Tube e achei uma versão em piano e guitarra: http://www.youtube.com/watch?v=xWTkwq97jfs e a converti para o formato MP3, utilizando o programa Audacity.
- Os vídeos: com a música escolhida, gravei 5 vídeos, em preto e branco, dançando e relembrando as antigas coreografias e selecionei 3. Depois os converti para o formato flv e importei para o Adobe Flash.
- Construção: Importei os três vídeos para o Adobe Flash e, para integrar, o elemento leveza trabalhei com cores brancas e acizentadas. Utilizei também o efeito chamado Fade In / Fade Out, utilizando 3 quadros brancos sobre os 3 vídeos. Além de quadros brancos transparentes que se movem sobre os vídeos. E por cima, criei uma textura de pontilhados (uma lembrança do movimento expressionista) no Adobe Photoshop.
- A marca: antes de começar o vídeo, apliquei a marca que criei para esta instalação.
- O filme: por fim, exportei o vídeo para o formato de filme e o adicionei ao meu VideoLog.
Red Kisses,
Chris, The Red ("Je suis Christian")
sábado, 10 de julho de 2010
//Pós-Graduação: Bloco Leveza/Questão Individual 01
No texto O tempo e os tempos na fotografia, Dante Gastaldoni comenta as várias dimensões temporais da fotografia.
Vamos refletir mais sobre uma delas, segundo a qual uma foto seria um “fragmento de tempo”, ou seja, o recorte de um instante no fluxo da experiência, o momento preciso de inscrição da luz no “click”. Toda obra tem um tempo de produção, ao qual se somam os diversos tempos de sua fruição – todas as artes visuais podem ser pensadas a partir de suas dimensões temporais. Enquanto algumas obras lidam com um tempo instantâneo, outras lidam com um tempo dilatado. Quando são produzidas, algumas obras isolam, outras sintetizam e outras combinam momentos; na fruição, podem envolver o espectador em diferentes tipos de duração.
No bloco Movimento, os trabalhos de Gustave Le Gray, Gaetano Pescee Robert Smithson e, no bloco Leveza, os trabalhos de Claude Monet, René Clair e Mira Schendel colocam a questão, cada um a seu modo.
Analise as diferentes relações desses trabalhos com o tempo e os sentidos que eles lhe atribuem.
A própria evolução da arte - e cabe aqui uma ressalva de que evolução não no sentido de ficar melhor, mas no âmbito das diversificações que a arte sofreu pela passagem do tempo - só foi possível porque o ser humano sempre foi um ‘insatisfeito’, ou seja, ele sempre queria ir adiante do que já foi feito, buscar algo diferente, mudar.
O texto O tempo e os tempos na fotografia mostra esta busca incessante de forma muito clara. Desde Daguerre, passando por Eastman e Bresson até Sebastião Salgado, todos eles contribuíram para que a fotografia tivesse o papel que tem nos dias atuais nas artes visuais. A vontade de cada um destes fotógrafos, de descobrir novos meios de registrar imagens que pudessem ultrapassar os limites do tempo, deu à fotografia e à arte em geral novos sentidos, transformando completamente a relação do artista com a sua obra e com quem a observa.
O processo da fotografia está diretamente relacionado com o processo das artes em geral, uma transformou a outra mutuamente. Elas se impulsionaram, transformando o tempo ao seu redor. Quando Le Gray, em 1856, fotografou A Onda, o ato de captar os movimentos das águas do mar de forma tão nítida e fiel revolucionou e deu um passo importantíssimo para o cinema.
A fotografia, a Revolução Industrial, o período de guerras foram fatos que propiciaram ainda mais esta transformação dos sentidos relacionados às artes e o rompimento dos artistas com os padrões das artes clássicas. Quando Picasso foi buscar na cultura africana a inspiração para a sua obra As Moças d’Avigon, ele deu um novo sentido às artes e transformou o seu tempo. O mesmo aconteceu com Smithson ao transformar terra, rochas e água em obra de arte.
Schendel foi ainda mais longe, não apenas transformou a arte como modificou o tempo, ao fazer uma obra que tinha uma “data de validade”.
Mondrian rompeu ainda mais os sentidos das artes e sua obra alcançou diversos outros campos, como a moda, a arquitetura e o design de móveis.
René Claire transformou os sentidos ao brincar com a dualidade feminino/masculino no filme Entr’acte. Ao colocar um homem “rude” dançando balé contrapondo com a leveza e feminilidade das bailarinas, ela explorou os gêneros do macho e da fêmea.
Todos estes artistas modificaram os sentidos das coisas, transformaram o seu tempo. No entanto, acredito que a grande transformação que todos eles fizeram foi a humanização das artes, aproximando a arte do observador e, em alguns momentos, fazendo com que ele também seja parte da arte.
O tempo transformou o olhar do artista que transformou o olhar do observador que transformou o olhar do artista que transformou o tempo.
_________________________________
Imagens:
- Os Índios do Alto Xingu (Sebastião Salgado)
- A Onda (Gustave le Gray)
- As Moças d’Avigon (Pablo Picasso)
- O Trenzinho (Mira Schendel)
- Composição (Piet Mondrian)
- Impressão, Nascer do Sol (Claude Monet)
- Ever (Chris, The Red)
Red Kisses,
Chris, The Red
Vamos refletir mais sobre uma delas, segundo a qual uma foto seria um “fragmento de tempo”, ou seja, o recorte de um instante no fluxo da experiência, o momento preciso de inscrição da luz no “click”. Toda obra tem um tempo de produção, ao qual se somam os diversos tempos de sua fruição – todas as artes visuais podem ser pensadas a partir de suas dimensões temporais. Enquanto algumas obras lidam com um tempo instantâneo, outras lidam com um tempo dilatado. Quando são produzidas, algumas obras isolam, outras sintetizam e outras combinam momentos; na fruição, podem envolver o espectador em diferentes tipos de duração.
No bloco Movimento, os trabalhos de Gustave Le Gray, Gaetano Pescee Robert Smithson e, no bloco Leveza, os trabalhos de Claude Monet, René Clair e Mira Schendel colocam a questão, cada um a seu modo.
Analise as diferentes relações desses trabalhos com o tempo e os sentidos que eles lhe atribuem.
Tempo e Olhar, duas palavras que estão intimamente relacionadas quando o assunto é Artes Visuais. O olhar do artista diante dos fatos do seu tempo o influenciam completamente na criação de sua obra. A história da arte, ao longo dos anos, é cheia de exemplos que fortalecem ainda mais esta conexão, como quando os pré-impresionistas resolveram dar o primeiro passo rompendo com os conceitos das artes clássicas e com as escolas acadêmicas, dando início ao processo da era da Arte Moderna.
A própria evolução da arte - e cabe aqui uma ressalva de que evolução não no sentido de ficar melhor, mas no âmbito das diversificações que a arte sofreu pela passagem do tempo - só foi possível porque o ser humano sempre foi um ‘insatisfeito’, ou seja, ele sempre queria ir adiante do que já foi feito, buscar algo diferente, mudar.
O texto O tempo e os tempos na fotografia mostra esta busca incessante de forma muito clara. Desde Daguerre, passando por Eastman e Bresson até Sebastião Salgado, todos eles contribuíram para que a fotografia tivesse o papel que tem nos dias atuais nas artes visuais. A vontade de cada um destes fotógrafos, de descobrir novos meios de registrar imagens que pudessem ultrapassar os limites do tempo, deu à fotografia e à arte em geral novos sentidos, transformando completamente a relação do artista com a sua obra e com quem a observa.
O processo da fotografia está diretamente relacionado com o processo das artes em geral, uma transformou a outra mutuamente. Elas se impulsionaram, transformando o tempo ao seu redor. Quando Le Gray, em 1856, fotografou A Onda, o ato de captar os movimentos das águas do mar de forma tão nítida e fiel revolucionou e deu um passo importantíssimo para o cinema.
A fotografia, a Revolução Industrial, o período de guerras foram fatos que propiciaram ainda mais esta transformação dos sentidos relacionados às artes e o rompimento dos artistas com os padrões das artes clássicas. Quando Picasso foi buscar na cultura africana a inspiração para a sua obra As Moças d’Avigon, ele deu um novo sentido às artes e transformou o seu tempo. O mesmo aconteceu com Smithson ao transformar terra, rochas e água em obra de arte.
Schendel foi ainda mais longe, não apenas transformou a arte como modificou o tempo, ao fazer uma obra que tinha uma “data de validade”.
Mondrian rompeu ainda mais os sentidos das artes e sua obra alcançou diversos outros campos, como a moda, a arquitetura e o design de móveis.
Foi Monet e sua obra Impressão, Nascer do Sol que deu nome ao movimento Impressionista, dando mais um passo à revolução que começava a se moldar no campo das pinturas, nos anos de 1872.
René Claire transformou os sentidos ao brincar com a dualidade feminino/masculino no filme Entr’acte. Ao colocar um homem “rude” dançando balé contrapondo com a leveza e feminilidade das bailarinas, ela explorou os gêneros do macho e da fêmea.
No projeto Personne, idealizado por mim, eu busco esta transformação dos sentimentos. Ao homenagear uma pessoa, coloco em forma de arte os meus sentimentos por aquela pessoa, eu imortalizo no tempo o meu carinho por aquela pessoa.
Todos estes artistas modificaram os sentidos das coisas, transformaram o seu tempo. No entanto, acredito que a grande transformação que todos eles fizeram foi a humanização das artes, aproximando a arte do observador e, em alguns momentos, fazendo com que ele também seja parte da arte.
O tempo transformou o olhar do artista que transformou o olhar do observador que transformou o olhar do artista que transformou o tempo.
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Imagens:
- Os Índios do Alto Xingu (Sebastião Salgado)
- A Onda (Gustave le Gray)
- As Moças d’Avigon (Pablo Picasso)
- O Trenzinho (Mira Schendel)
- Composição (Piet Mondrian)
- Impressão, Nascer do Sol (Claude Monet)
- Ever (Chris, The Red)
Red Kisses,
Chris, The Red
sexta-feira, 9 de julho de 2010
//Pós-Graduação: Bloco Leveza/Fórum 2 - Abstração, iconoclastia e precariedade
Pense em seu contexto cultural, em sua bagagem de conhecimentos e nas informações visuais de que está cercado. Olhe ao seu redor!!!!!!!!!!!!!!!!!
Escolha um desses três conceitos - abstração, iconoclastia e precariedade - e reflita sobre algumas formas ou situações do ambiente à sua volta em que esse conceito possa ser relacionado à ideia de liberdade.
Dê um exemplo e explique como você compreende o sentido de liberdade do conceito que escolheu.
Lembre-se que nosso fórum é uma conversa na sala de aula, portanto, observe e debata os exemplos dados pelos seus colegas.
Neste bloco LEVEZA, a palavra LIBERDADE tem uma conotação forte. Observando todos os movimentos citados nos textos do CD para este bloco, eram movimentos com um denominador comum, romper com o usual, expandir os horizontes, a leveza aqui é a leveza do espírito.
Falando em desafios, alguns exemplos de artes que representa bem o conceito de precariedade e são desafios manuais:
Os Origamis
Moda
Falando em moda, trago dois vídeos do desfile da DIESEL em que ela mistura roupa com realidade aumentada. Acho sempre interessante estas interações.
No caso destes vídeos, enquanto o desfile acontece, imagens holográficas são projetadas sobre a passarela. Confiram:
Artes Plásticas: Surrealismo/Salvador Dalí
O interesssante do Surrealismo é que por trás há uma lógica, uma análise muito forte, que é o que o difere do seu antecessor, o movimento dadaísta, onde o absurdo vivia no seu extremo, não havia necessidade de ter uma lógica. E aí, os surrealistas vão além, é incrível quando se vê uma tela surrealista e nossa primeira impressão é 'que diabo é isso?', mas aí quando o olhar vai além, percebe-se mais claramente o ideal surrealista. Tem um elemento que Dalí utiliza em algumas de suas telas que eu acho uma grande dualidade entre leveza/não leveza: os elefantes. Acho o máximo aqueles elefantes com aquelas pernas enormes e super finas. Alguns exemplos de telas que trazem os elefantes:25/6/2010 5
One Second Before Awakening from a Dream Caused by the Flight of a Bee Around a Pomegranate, 1944
The Temptation of Saint Anthony, 1946
The Elephants, 1948
Food Art
Como a montagem do trenzinho, vista no CD, esculturas em frutas e vegetais, seguem o mesmo caminho, até mesmo pelo tempo de validade das frutas e vegetais. Mas ainda assim, acho incrível o que pode ser feito com elas. Alguns exemplos:
Red Kisses,
Chris, The Red
Escolha um desses três conceitos - abstração, iconoclastia e precariedade - e reflita sobre algumas formas ou situações do ambiente à sua volta em que esse conceito possa ser relacionado à ideia de liberdade.
Dê um exemplo e explique como você compreende o sentido de liberdade do conceito que escolheu.
Lembre-se que nosso fórum é uma conversa na sala de aula, portanto, observe e debata os exemplos dados pelos seus colegas.
Os artistas de então queriam libertar seus espíritos daquelas exigências artísticas das Academias de Belas Artes. E este desejo é intrínseco ao ser humano até hoje, romper com os limites faz parte do que somos.
Assim, quero começar minha primeira participação trazendo três vídeos.
O primeiro de uma apresentação da Madonna na Drowned World Tour:
Madonna e seus dançarinos literalmente voam sobre o palco. Os shows da Madonna deixaram de ser o simples cantor no palco com uma banda cantando as músicas. Madonna rompe este limite e transforma seus shows em verdadeiros espetáculos teatrais. Neste vídeo, observa-se toda a influência oriental tal propagada em filmes de artes maciais, em que os ninjas têm este poder de serem 'leves' e aí vem meu segundo vídeo, o trailer do filme O Tigre e o Dragão.
O cinema tem este poder de romper e, ao mesmo tempo, leves, os personagens do filme mais parecem plumas voando sobre o vento do que pessoas de carne e osso. É a LEVEZA no seu mais real significado.
E para finalizar, alguns meses atrás, tive a oportunidade de ir ao circo do Marcos Frota, aqui, em Brasília. E, em uma das apresentações, tinha um rapaz que no máximo do esforço de voar com uma malha vermelha, o que se percebia em seu semblante era totalmente o oposto. O seu rosto transmitia uma paz de espírito tão grande que quando eu olhava a serenidade do seu rosto, eu fiquei tão em paz, mesmo sabendo, no meu consciente, que seu corpo fazia um esforço físico extremo para ficar voando naquela malha.
No vídeo a seguir, é uma apresentação semelhante. Não achei o vídeo com a apresentação que mencionei acima.
Acho que a mensagem deste bloco para nós, seres criadores, é buscar sempre este rompimento, esta liberdade, esta leveza de espírito em nossas criações.
O cinema tem este poder de romper e, ao mesmo tempo, leves, os personagens do filme mais parecem plumas voando sobre o vento do que pessoas de carne e osso. É a LEVEZA no seu mais real significado.
E para finalizar, alguns meses atrás, tive a oportunidade de ir ao circo do Marcos Frota, aqui, em Brasília. E, em uma das apresentações, tinha um rapaz que no máximo do esforço de voar com uma malha vermelha, o que se percebia em seu semblante era totalmente o oposto. O seu rosto transmitia uma paz de espírito tão grande que quando eu olhava a serenidade do seu rosto, eu fiquei tão em paz, mesmo sabendo, no meu consciente, que seu corpo fazia um esforço físico extremo para ficar voando naquela malha.
No vídeo a seguir, é uma apresentação semelhante. Não achei o vídeo com a apresentação que mencionei acima.
Acho que a mensagem deste bloco para nós, seres criadores, é buscar sempre este rompimento, esta liberdade, esta leveza de espírito em nossas criações.
Falando em desafios, alguns exemplos de artes que representa bem o conceito de precariedade e são desafios manuais:
Os Origamis
Falando em moda, trago dois vídeos do desfile da DIESEL em que ela mistura roupa com realidade aumentada. Acho sempre interessante estas interações.
No caso destes vídeos, enquanto o desfile acontece, imagens holográficas são projetadas sobre a passarela. Confiram:
Artes Plásticas: Surrealismo/Salvador Dalí
O interesssante do Surrealismo é que por trás há uma lógica, uma análise muito forte, que é o que o difere do seu antecessor, o movimento dadaísta, onde o absurdo vivia no seu extremo, não havia necessidade de ter uma lógica. E aí, os surrealistas vão além, é incrível quando se vê uma tela surrealista e nossa primeira impressão é 'que diabo é isso?', mas aí quando o olhar vai além, percebe-se mais claramente o ideal surrealista. Tem um elemento que Dalí utiliza em algumas de suas telas que eu acho uma grande dualidade entre leveza/não leveza: os elefantes. Acho o máximo aqueles elefantes com aquelas pernas enormes e super finas. Alguns exemplos de telas que trazem os elefantes:25/6/2010 5
One Second Before Awakening from a Dream Caused by the Flight of a Bee Around a Pomegranate, 1944
The Temptation of Saint Anthony, 1946
The Elephants, 1948
Food Art
Como a montagem do trenzinho, vista no CD, esculturas em frutas e vegetais, seguem o mesmo caminho, até mesmo pelo tempo de validade das frutas e vegetais. Mas ainda assim, acho incrível o que pode ser feito com elas. Alguns exemplos:
Red Kisses,
Chris, The Red
//Pós-Graduação: Bloco Leveza/Fórum 2 - Abstração, iconoclastia e precariedade
Pense em seu contexto cultural, em sua bagagem de conhecimentos e nas informações visuais de que está cercado. Olhe ao seu redor!!!!!!!!!!!!!!!!!
Escolha um desses três conceitos - abstração, iconoclastia e precariedade - e reflita sobre algumas formas ou situações do ambiente à sua volta em que esse conceito possa ser relacionado à ideia de liberdade.
Dê um exemplo e explique como você compreende o sentido de liberdade do conceito que escolheu.
Lembre-se que nosso fórum é uma conversa na sala de aula, portanto, observe e debata os exemplos dados pelos seus colegas.
Neste bloco LEVEZA, a palavra LIBERDADE tem uma conotação forte. Observando todos os movimentos citados nos textos do CD para este bloco, eram movimentos com um denominador comum, romper com o usual, expandir os horizontes, a leveza aqui é a leveza do espírito.
Falando em desafios, alguns exemplos de artes que representa bem o conceito de precariedade e são desafios manuais:
Os Origamis
Moda
Falando em moda, trago dois vídeos do desfile da DIESEL em que ela mistura roupa com realidade aumentada. Acho sempre interessante estas interações.
No caso destes vídeos, enquanto o desfile acontece, imagens holográficas são projetadas sobre a passarela. Confiram:
Artes Plásticas: Surrealismo/Salvador Dalí
O interesssante do Surrealismo é que por trás há uma lógica, uma análise muito forte, que é o que o difere do seu antecessor, o movimento dadaísta, onde o absurdo vivia no seu extremo, não havia necessidade de ter uma lógica. E aí, os surrealistas vão além, é incrível quando se vê uma tela surrealista e nossa primeira impressão é 'que diabo é isso?', mas aí quando o olhar vai além, percebe-se mais claramente o ideal surrealista. Tem um elemento que Dalí utiliza em algumas de suas telas que eu acho uma grande dualidade entre leveza/não leveza: os elefantes. Acho o máximo aqueles elefantes com aquelas pernas enormes e super finas. Alguns exemplos de telas que trazem os elefantes:25/6/2010 5
One Second Before Awakening from a Dream Caused by the Flight of a Bee Around a Pomegranate, 1944
The Temptation of Saint Anthony, 1946
The Elephants, 1948
Food Art
Como a montagem do trenzinho, vista no CD, esculturas em frutas e vegetais, seguem o mesmo caminho, até mesmo pelo tempo de validade das frutas e vegetais. Mas ainda assim, acho incrível o que pode ser feito com elas. Alguns exemplos:
Red Kisses,
Chris, The Red
Escolha um desses três conceitos - abstração, iconoclastia e precariedade - e reflita sobre algumas formas ou situações do ambiente à sua volta em que esse conceito possa ser relacionado à ideia de liberdade.
Dê um exemplo e explique como você compreende o sentido de liberdade do conceito que escolheu.
Lembre-se que nosso fórum é uma conversa na sala de aula, portanto, observe e debata os exemplos dados pelos seus colegas.
Os artistas de então queriam libertar seus espíritos daquelas exigências artísticas das Academias de Belas Artes. E este desejo é intrínseco ao ser humano até hoje, romper com os limites faz parte do que somos.
Assim, quero começar minha primeira participação trazendo três vídeos.
O primeiro de uma apresentação da Madonna na Drowned World Tour:
Madonna e seus dançarinos literalmente voam sobre o palco. Os shows da Madonna deixaram de ser o simples cantor no palco com uma banda cantando as músicas. Madonna rompe este limite e transforma seus shows em verdadeiros espetáculos teatrais. Neste vídeo, observa-se toda a influência oriental tal propagada em filmes de artes maciais, em que os ninjas têm este poder de serem 'leves' e aí vem meu segundo vídeo, o trailer do filme O Tigre e o Dragão.
O cinema tem este poder de romper e, ao mesmo tempo, leves, os personagens do filme mais parecem plumas voando sobre o vento do que pessoas de carne e osso. É a LEVEZA no seu mais real significado.
E para finalizar, alguns meses atrás, tive a oportunidade de ir ao circo do Marcos Frota, aqui, em Brasília. E, em uma das apresentações, tinha um rapaz que no máximo do esforço de voar com uma malha vermelha, o que se percebia em seu semblante era totalmente o oposto. O seu rosto transmitia uma paz de espírito tão grande que quando eu olhava a serenidade do seu rosto, eu fiquei tão em paz, mesmo sabendo, no meu consciente, que seu corpo fazia um esforço físico extremo para ficar voando naquela malha.
No vídeo a seguir, é uma apresentação semelhante. Não achei o vídeo com a apresentação que mencionei acima.
Acho que a mensagem deste bloco para nós, seres criadores, é buscar sempre este rompimento, esta liberdade, esta leveza de espírito em nossas criações.
O cinema tem este poder de romper e, ao mesmo tempo, leves, os personagens do filme mais parecem plumas voando sobre o vento do que pessoas de carne e osso. É a LEVEZA no seu mais real significado.
E para finalizar, alguns meses atrás, tive a oportunidade de ir ao circo do Marcos Frota, aqui, em Brasília. E, em uma das apresentações, tinha um rapaz que no máximo do esforço de voar com uma malha vermelha, o que se percebia em seu semblante era totalmente o oposto. O seu rosto transmitia uma paz de espírito tão grande que quando eu olhava a serenidade do seu rosto, eu fiquei tão em paz, mesmo sabendo, no meu consciente, que seu corpo fazia um esforço físico extremo para ficar voando naquela malha.
No vídeo a seguir, é uma apresentação semelhante. Não achei o vídeo com a apresentação que mencionei acima.
Acho que a mensagem deste bloco para nós, seres criadores, é buscar sempre este rompimento, esta liberdade, esta leveza de espírito em nossas criações.
Falando em desafios, alguns exemplos de artes que representa bem o conceito de precariedade e são desafios manuais:
Os Origamis
Falando em moda, trago dois vídeos do desfile da DIESEL em que ela mistura roupa com realidade aumentada. Acho sempre interessante estas interações.
No caso destes vídeos, enquanto o desfile acontece, imagens holográficas são projetadas sobre a passarela. Confiram:
Artes Plásticas: Surrealismo/Salvador Dalí
O interesssante do Surrealismo é que por trás há uma lógica, uma análise muito forte, que é o que o difere do seu antecessor, o movimento dadaísta, onde o absurdo vivia no seu extremo, não havia necessidade de ter uma lógica. E aí, os surrealistas vão além, é incrível quando se vê uma tela surrealista e nossa primeira impressão é 'que diabo é isso?', mas aí quando o olhar vai além, percebe-se mais claramente o ideal surrealista. Tem um elemento que Dalí utiliza em algumas de suas telas que eu acho uma grande dualidade entre leveza/não leveza: os elefantes. Acho o máximo aqueles elefantes com aquelas pernas enormes e super finas. Alguns exemplos de telas que trazem os elefantes:25/6/2010 5
One Second Before Awakening from a Dream Caused by the Flight of a Bee Around a Pomegranate, 1944
The Temptation of Saint Anthony, 1946
The Elephants, 1948
Food Art
Como a montagem do trenzinho, vista no CD, esculturas em frutas e vegetais, seguem o mesmo caminho, até mesmo pelo tempo de validade das frutas e vegetais. Mas ainda assim, acho incrível o que pode ser feito com elas. Alguns exemplos:
Red Kisses,
Chris, The Red
quinta-feira, 8 de julho de 2010
Give It 2 Me by Julio Skov
sábado, 3 de julho de 2010
Caminhando pela Arte Moderna
Quando estamos: Segunda metade do século XX
Chegamos a terceira aula do curso de Introdução a Arte Moderna e Contemporânea. A arte moderna está totalmente inserida no sistema, com a proliferação de vários 'ismos' mas sem o mesmo impacto das primeiras escolas da vanguarda histórica, como surrealismo e o cubismo.
O mundo passa por diversas transformações e a Europa deixa de ser o centro do campo das artes. Novos atores começam a fazer parte do sistema e das artes, como EUA, México e o próprio Brasil. A revolução industrial está totalmente consolidade. O espaço do início da Primeira Guerra até o fim da Segunda é um espaço importante para a evolução das artes. Com o fim da guerra, uma nova mentalidade se faz presente - zeitgeist.
Entender os caminhos da Arte Moderna é entender a história do período de Guerras e o período pós-guerras.
Neste tempo, temos o Expressionismo Abstrato e aí, os EUA entram como foco no campo das Artes (anos 40-50).
Minimalismo: Minimal Art (elementos geométricos)
Op Art (arte com efeitos óticos)
Arte Cinética, com o maior de seu representantes, Calder.
Todos estes movimentos acima apareceram nos anos 50, no pós-guerra.
A arte dos anos 60 tem muito a ver com as revoluções que acontecem neste período. A política entra como tema nas artes dos anos 60. A cultura do rock se mistura à arte. A Arte Pop faz parte deste período, apesar de ter surgido nos anos 50, mas sua grande manifestação se fez nos anos 60.
A Arte Pop está ligado aos temas da cultura de massa, à indústria e meios de comunicação de massa.
A arte pop faz o uso muito profundo da ideia do Kitsch. Na Arte Pop, o Erotismo se faz de forma mais forte, com fetiches. Diferente do surrealismo, que trabalhou o tema sexo, mas de forma mais subjetiva.
Arte Povera, fim dos anos 60 para início dos anos 70, trabalha com materiais brutos. Pegar materiais pobres e reinseri-lo em novo ambiente, conceito.
Por hoje é só, pessoal!!!!
Red Kisses,
Chris (Argetina vai para casa - risos)
Chegamos a terceira aula do curso de Introdução a Arte Moderna e Contemporânea. A arte moderna está totalmente inserida no sistema, com a proliferação de vários 'ismos' mas sem o mesmo impacto das primeiras escolas da vanguarda histórica, como surrealismo e o cubismo.
O mundo passa por diversas transformações e a Europa deixa de ser o centro do campo das artes. Novos atores começam a fazer parte do sistema e das artes, como EUA, México e o próprio Brasil. A revolução industrial está totalmente consolidade. O espaço do início da Primeira Guerra até o fim da Segunda é um espaço importante para a evolução das artes. Com o fim da guerra, uma nova mentalidade se faz presente - zeitgeist.
Entender os caminhos da Arte Moderna é entender a história do período de Guerras e o período pós-guerras.
Neste tempo, temos o Expressionismo Abstrato e aí, os EUA entram como foco no campo das Artes (anos 40-50).
Kooning
Kline
Minimalismo: Minimal Art (elementos geométricos)
Reinhardt
Op Art (arte com efeitos óticos)
Vazarely
Vasarely
Arte Cinética, com o maior de seu representantes, Calder.
Calder
Calder
Todos estes movimentos acima apareceram nos anos 50, no pós-guerra.
A arte dos anos 60 tem muito a ver com as revoluções que acontecem neste período. A política entra como tema nas artes dos anos 60. A cultura do rock se mistura à arte. A Arte Pop faz parte deste período, apesar de ter surgido nos anos 50, mas sua grande manifestação se fez nos anos 60.
A Arte Pop está ligado aos temas da cultura de massa, à indústria e meios de comunicação de massa.
Andy Wharol
Lichtenstein
A arte pop faz o uso muito profundo da ideia do Kitsch. Na Arte Pop, o Erotismo se faz de forma mais forte, com fetiches. Diferente do surrealismo, que trabalhou o tema sexo, mas de forma mais subjetiva.
Richard Hamilton
Johns
Arte Povera, fim dos anos 60 para início dos anos 70, trabalha com materiais brutos. Pegar materiais pobres e reinseri-lo em novo ambiente, conceito.
Pistolleto
Kounellis
Por hoje é só, pessoal!!!!
Red Kisses,
Chris (Argetina vai para casa - risos)
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